Mais Ciência na Escola em MT avança e está selecionando alunos e professores bolsistas
Por Keka Werneck
24/03/2025

Plantios tradicionais ou inovadores, o conhecimento ancestral, a culinária típica, a memória de idosos, a arte e a cultura, tudo isso e muito mais sobre a realidade mato-grossense poderá ser objeto de pesquisa no Mais Ciência na Escola Mato Grosso, um projeto do Governo Federal que aqui no Estado tem foco em estudantes de comunidades tradicionais, indígenas e quilombolas. O projeto está em fase de implementação de bolsas.

O propósito, de acordo com a coordenadora Lisanil da Conceição Patrocínio Pereira, é incentivar jovens a serem cientistas, para que acreditem que a ciência não é para somente alguns e sim um campo que pode ser explorado por cada um.
Lisanil explica que, para difundir o projeto, tem viajado até localidades geralmente esquecidas, passando por estradas sem pavimentação, atravessando rios de barco em regiões de difícil acesso, além de distantes, tendo em vista a extensão de Mato Grosso, no entanto tem sido muito bem recebida. "Já fizemos o diálogo com as unidades estaduais que vão acolher o Mais Ciência e a fase agora é de selecionar professores e alunos que receberão bolsa para orientar os envolvidos nas pesquisas. Não é um trabalho fácil porque muitos dos que pretendem desempenhar esse papel de bolsistas não têm a devida documentação ou encontram muitas dificuldades para cumprir as exigências do CNPq. Então, estamos iniciando tudo do zero e só por oportunizar todas essas vivências, de perceber onde se vive, de regularizar sua documentação, de fazer o currículo lattes, sair da zona de conforto e acreditar que pode mais, tudo isso já é muito transformador", destaca a coordenadora, que é professora doutora da Unemat, instituição proponente do projeto, junto ao Ministério da Educação (MEC) e do Ministério da Ciência e da Tecnologia e Inovação (MCTI).

O próximo passo, após o diálogo inicial com as escolas e a implementação de bolsas, será instalar os laboratórios makers, que têm a proposta de estimular pesquisas no formato faça você mesmo.
Este tipo de laboratório foge do padrão de química e física convencionais e dão ferramentas mais diversas, atuais e adequadas para a pesquisas da vida real. Disponibilizam impressora 3D, computadores, kits de robótica, ferramentas para usinagem e outros aparelhos para que o estudante possa estimular seu processo criativo.
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